domingo, 17 de fevereiro de 2008

_poema debruçado sobre ossos _


sem vigília a palavra se desgarra
lacra as sobras de vida em mim
inunda olhares e se debruça no poema
sobre os ossos da memória em estio

tudo teu é soterrado:
­_ tua voz
_ teu cheiro
_ teu veneno


de teu rosto já não me lembro

perdi lembranças das tuas mãos
esqueci o amanhecer de teus olhos
o passado não me abre suas portas
nem me diz por onde caminhas

mas...

_ainda te pressinto em cada esquina!

nanamerij

fevereiro/2008

2 comentários:

José Félix disse...

nanamerij

que bom rellê-la na slinhas internéticas. grato pelo seu comentário.

apareça lá, na Escritas.

beijão grande

josé félix

Unknown disse...

irei sim,caro Félix,tão logo acalme minhas tempestades.carinhos,nana