- morro todos os dias -
O dia de morrer vive aberto dentro de mim.
Copio das rosas a resignação
Com as hortênsias ensaio tons de roxo que tecerão minha manta
Busco nas árvores a dignidade dos fortes quando tombam
Na alvura dos lírios recolho o branco que há de cobrir minhas faces
Ouço sabiás para escolher a melodia dos prantos
Leio os gemidos das matas agonizando em chamas
Cato semelhanças!
Quero morrer...
com a serenidade de um gerânio...
com a leveza de uma avenca...
com a elegância de um outono...
Apenas um dó ...bemol !
Sem sustos
Sem espantos
Sem escândalos
Quero cerrar as pálpebras com o apaziguamento contido de uma dorme- maria.
Por isto...treino mortes todos os dias!
nanamerij
fevereiro/2008
4 comentários:
oh, não acredito, Nana querida
estou tão emocionada...
abraço apertado, não consiigo dizer mais nada..
Ps- Tenho este texto no meu blog
aqui:
http://oprivilegiodoscaminhos.blogspot.com/search?updated-max=2007-12-04T10%3A06%3A00%2B01%3A00
Que bondade boa!
Deixei recado lá nos seus Caminhos.
Bjs+bjs+ saudades muitas.
nanamerij
Saudades,tantas, Nana linda! :-)
abraço meu
PS - ainda não acredito
PS 2 - até amanhã
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