_ alforria _
meus versos nascem alforriados
filhos de ventre livre
alucinados
pinto a boca com batom encarnado
matiz que deixava seus olhos irados
tudo para não cair na tentação de gritar seu nome
antes que minha alma tombe
e o corpo
desfaleça morto de fome
nos seus braços
saio pela noite por total carecimento de ocupar vazios
adejo-me assim , porque lua cheia:
-fêmea no cio!
nanamerij
fevereiro/2008
-fêmea no cio!
nanamerij
fevereiro/2008
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