quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

_ alforria _


_ alforria _

meus versos nascem alforriados

filhos de ventre livre

alucinados


pinto a boca com batom encarnado

matiz que deixava seus olhos irados


tudo para não cair na tentação de gritar seu nome

antes que minha alma tombe

e o corpo

desfaleça morto de fome

nos seus braços


saio pela noite por total carecimento de ocupar vazios

adejo-me assim , porque lua cheia:
-fêmea no cio!

nanamerij
fevereiro/2008

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